A Postura Sacerdotal



Deus, a fim de dar crescimento e vigor a todas as coisas, e, para formar um povo sacerdotal, estabeleceu, em diversas ordens, os ministros de Jesus Cristo, pela força do Espírito Santo [1].

Que grande graça é para nós, sermos escolhidos para servos e fiéis mensageiros da Palavra de Deus; sacerdotes do Altíssimo: Seus eleitos. O sacerdote é o mediador entre Deus e os homens, trazendo por meio da troca dos dons que ocorre no Augusto Sacrifício da Santa Missa, o próprio Cristo em corpo e sangue.

Do sacerdote – por portar tão sublime missão – é requerida uma postura à altura do ministério que exerce. De tempos, muitos sacerdotes com atitudes e postura ignóbeis vieram e ainda vêm a compor o seio da piíssima Santa Madre Igreja. Estes sacerdotes com seu modo chulo de viver a vida sacerdotal e o ministério ordenado, acabam por apartar aqueles que também compõem este corpo eclesial.

O sacerdote deve ser como um pai para seus filhos; como um pastor para o seu rebanho, assim como o próprio Cristo é. Deve ser circunspecto, não no sentido total deste adjetivo, mas um ministro que trate com seriedade e cautela a missão que, pela imposição das mãos lhe é entregue. O sacerdote deve manter o próprio coração indiviso para estar unido ao Senhor sem distrações (cf. 1 Cor 7,32) e para amar a todos com total dedicação (cf. 1 Cor 9,22).

Como prometido em sua ordenação, o sacerdote deve ser leal e obediente aos seus superiores, uma vez que não são donos de si e de seus ministérios, não agem para si; são por excelência ministros da igreja, ou seja, em comunhão e submissos àquilo que a igreja determinar. Acima de tudo, os sacerdotes sejam sábios e humildes em suas palavras, ações e postura, que não vivam uma vida de libertinagem e tenham plena consciência do que assumem ao ingressar no seminário e ao receber a sagrada ordenação.

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Referências

[1] - Prece de Ordenação Presbiteral, do Pontifical Romano.