Na consagração, a hóstia e o vinho se tornam verdadeiramente o corpo e o sangue de Cristo.
“A santa Eucaristia conclui a iniciação cristã. Os que foram elevados à dignidade do sacerdócio régio pelo Batismo e configurados mais solidamente a Cristo pela Confirmação, estes, participam, com toda a comunidade, do próprio sacrifício do Senhor. Na última ceia, na noite em que foi entregue, nosso Salvador instituiu o Sacrifício Eucarístico de seu Corpo e Sangue, com o qual perpetua pelos séculos, até a sua volta, o sacrifício da cruz, confiando, deste modo, à Igreja, sua amada esposa, o memorial de sua morte e ressurreição: sacramento da piedade, sinal da unidade, vínculo da caridade, banquete pascal em que Cristo é recebido como alimento, o espírito é cumulado de graça e nos é dado o penhor da glória futura” [6].
“A Eucaristia é fonte e ápice da toda a vida cristã. Os demais sacramentos, assim como todos os ministérios eclesiásticos e tarefas apostólicas, ligam-se à sagrada Eucaristia e a ela se ordenam, pois a santíssima Eucaristia contém todo o bem espiritual da Igreja, a saber, o póprio Cristo, nossa páscoa” [7].
“Depois, tomando o pão e dando graças a Deus, partiu-o e deu-o a eles, dizendo: ‘Isto é meu corpo, dado por vós: fazei isto em memória de mim’. Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice, dizendo: “Este cálice é a nova aliança em meu sangue, derramado por vós’” (Lc 22, 19-20).
A eucaristia é o sacramento salutar, que serve para nós como o alimento da alma, que nos anima e nos dá forças para avançar, rumo à Jerusalém Celeste.
Quando o sacerdote celebra a Santa Missa, está in persona Christi, ou seja, na pessoa de Cristo. E é por meio da graça ímpar do sacramento da ordem, que ele tem a faculdade de celebrar e consagrar a eucaristia.
---------------------------
Referências
[1] - Catecismo da Igreja Católica (C.I.C.), §1322-23;
[2] - C.I.C., §1324.